Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mistérios e Verdades


battistasoarez.wordpress.com




Ah! Precisamos saber sempre as verdades.
Mas para que sabe-las, se elas doem.
Deixemo-las adormecerem no silêncio .
No silêncio de seus mistérios, pois ao emergirem
Destroem sonhos, devaneios e encantados castelos .


É, mas castelos encantados não são firmes .
E o poeta perguntará:
Mas para que serem firmes?
Pois que em tudo há mudanças!
A onda muda com o vento, a flor muda sua cor
O dia muda sua luz, a noite fica clara na escuridão.


Os sonhos mudam a cada dia,
o amor muda a cada esquina.
Mas o amor verdadeiro muda?
E novamente o poeta perguntará:
O que é amor verdadeiro?
E alguém responderá:
É aquele que só quem ama sente!


A verdade é que não há verdade!
Há um mistérios entre os homens
Que em seu quarto se esconde,
no meio obscuro de um ser.
Que em vida rompe quando o amor
que sente não pode ter.


Ah! Vida insana, verdade profana!
Que rouba a alegria de quem ama
e joga à lona as aspirações de uma alma
que em seu desespero perde a calma!


Novamente abre a fenda, sangra,
dilacera o que por um momento
cicatrizava e certo estava de
que amor verdadeiro exalava.


Agora em lágrimas desmancha e sua esperança
se esvai a cada gota extraída de uma dor infinita.
Que se levanta e grita ao ver que no
mistério de uma verdade
um sonho não pode ser realidade!







sexta-feira, 25 de março de 2011

Dor: Solidão





Há uma dor que teima em não ceder
E deixa uma alma tristonha a tremer.
Como cessar este infinito tormento?
Que arde e queima a roer todo um ser.


Há um declínio no semblante insistente.
Sua luz de outrora não mais se acende.
Seus suspiros agora agonizam esguios.
Sufocado o clamor se esganiça em dor.


Oh! Dor cortante e profunda que dilacera
E sem nada temer invade e maltrata o ser.
Outrora tudo irradiava, o impossível era verossímil.
Agora só o opróbrio persiste a acontecer.


Na verdade é ela, a solidão a renascer!




quarta-feira, 16 de março de 2011

Janela






Estava sentada à janela.
Seus olhos a buscar no infinito
Aquilo que por visto esperava.
Era ela e a janela.


Entre passeios alheios e receios
Procurava o que alegraria seu seio.
Um coração a bater, pulsar,
um anseio, um desejo
quem sabe um beijo.


Lá estava, na janela.
Busca incessante, olhar fixo...
Entre rostos e cores,
histórias e memórias.
Sonhos num passeio de delírios.


Ah! Sonhos...
Sonhos que não se pode ter.
Delírios que não se pode sentir.
Sentimentos que não se pode permitir.
Desígnios de uma vida que
à janela espera.


Era ela na janela.



sábado, 12 de março de 2011

Entre distâncias: Esperança








A distância não me impede de ver.
A latitude não me impede de sentir.
A longitude não me impede de falar.

No azul celeste procuro suas formas.
Nas cores do arco-íris suas normas.
Será uma visão, imagem ou miragem?

Diante de um campo dourado,
sempre-vivas colorem meu dia.
Seria a minha procura viva?

Ah... monumentos imponentes e estruturados .
Linhas retas, curvas, oblíquas e desconexas.
Mas que guardam segredos elaborados.

Uma mistura entre hemisférios,
Um delírio e seus mistérios.
És um segredo a ser descoberto!

Se capaz de descobri-lo, é talvez!
Se capaz de encontrá-lo, é possível!
Se capaz de vivenciá-lo, não sabeis!

Some a distância, a latitude
e longitude dos seres.
Pouse no campo dourado e
de sempre-vivas perfumado.

Aspire que entre distâncias ,
ainda existe a esperança.
Esperança de ser amado!





Lágrimas e Chuva


rabiscandopoesiasrj.blogspot.com


Semelhante a chuva é a lágrima que cai.
Entre águas e lágrimas o pensamento sai.
Passeamos, caminhamos e nos embalamos.

Como a chuva procura seu caminho,
As lágrimas procuram seu destino.
Derramando o que sentido e doído foi.

Ora exalta à alegria , ora a tristeza,
ora a agonia, ora a vitória dividida.
Mas como a chuva também traz a vida.

Nutre, sacia a sede, desfaz o calor da agonia.
Resplandece, renasce, cresce e
entre flores amadurece.

Assim também é a lágrima caída.
Trilha a face, gotejando os sentimentos
Que podem ser todos, mas que purificam.

Desfazem a mácula do ser
para depois de tudo renascer.
A lágrima é por fim a chuva.

A chuva de um ser...