Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ai...Que Saudades!



Ai...Que Saudades!


A Saudade que sinto é sem precedente.

É a falta que sinto de alguém ausente.

Quando perto está, sua constante presença vem me acalmar.



Sua ausência causa dor e tristeza, é um mar de incertezas.

Quando falas, sentimentos espalhas em "AS" de amar

Quando calas, teu silêncio me desespera em "Ais" a chorar.

Oh! Coração ditoso, deleitoso aí quero morar.


Pois que nele só há a palavra amar.

Quando passeias entre flores e letras, só sinto aromas no ar.

Teus anseios e inspirações como polens no ar voam a germinar.



De onde vens? Para onde vais? O que queres mais?

Sucumbe o amor , revela tristezas.

E ainda assim, tem vontade de ver a beleza.

Que saudade me dá!



Há um amor infinito, esperançoso do toque celestial.
Nele quero como nuvem voar e o anjo encontrar.
Assim, juntos podemos aspirar, respirar e sonhar.
Sonhar aquilo tudo que um amor pode imaginar.

Ah! Que saudade que dá!



Quando o doce sentimento se faz ausente,
cingindo a alma da gente.

Quando a gente só quer amar!

Aí...Que saudade que dá!


    sábado, 23 de julho de 2011

    Um Tesouro: Meu Anjo








    Um dia conheci um anjo, que na minha porta bateu suavemente. Tal suavidade me impressionou e convidei-o para entrar. Suas vestes eram alvas, sua beleza propriamente angelical, seus gestos a se contemplar, sua voz simplicidade a entoar. Era música aos ouvidos de quem o escutar.

    Divina presença em meu íntimo a entrar!

    Quando comigo conversava elevava meu ser. Palavras celestiais de alguém que apenas o bem maior derramava: o amor.

    Subi em suas asas, segurei em seus pés e por muitos céus me fez voar. Mostrou-me cada pedacinho do seu íntimo e ensinou-me a arte de admirar e o sentimento humano valorizar.

    Oh! Grandioso anjo que a minha porta bateu admirado eu fiquei.

    Voamos extasiados procurando os sentimentos, lembrando as reminiscências de nossas vidas. Ele, de como se tornou este anjo sublime, que apenas procurava ver no ser humano a benevolência, apesar de ter sentido a maledicência, e, eu aprendia com ele a ver também a atitude benévola nos seres. Suas palavras sempre a enaltecerem a quem perto dele permanecer.

    Quanta integridade pude ver!

    Um dia para mim tocou lindos acordes, músicas que em suas cifras transmitiam a divina bondade de Deus. Ao ouvi-las e os olhos fechar podia o perfume no ar respirar e um doce gosto de chocolate degustar.

    Ah...Divinas canções...Ao Deus Maior a louvar e ao homem dores amenizar.

    Todos os dias comigo ali, o anjo estava, era o meu anjo de guarda a me ouvir. Colocava-me em suas asas, comigo passeava, mostrava-me sua campina florida, pois dali cuidava todos os dias. Ofertou-me flores em forma de letras que juntas formavam um belo soneto. Quando sua harpa tocava, em suaves tons a alma em forma de chuva derramava.

    Belos momentos! Mas, o anjo também chorava, pois nem sempre o sentimento humano arrebatava. E eis que ele se derramava por não conseguir que a alma humana compreendesse o verdadeiro ato de amar. Assim eu que não sou anjo, mas que com ele aprendi a entender, o anjo escutava e com minhas poucas palavras, porém com grandes sentimentos e sem asas, pegava em suas mãos e o admirava por tão grandioso entendimento.

    Quantas vezes o anjo ouviu meu choro e seu bálsamo em mim passou?

    Quantas vezes o anjo em minha janela pousou e de lá me vigiou?

    Quantas vezes o anjo em mim pensou e a mim o melhor desejou?

    Foram todas as vezes que em mim pensou...

    De tanto que por mim fez, enviei-lhe palavras de amor. Agradeci por tal devoção, oração e dedicação e de novo em minha porta bateu e me disse: "Faço isso com amor! Dediquei-me a te olhar porque em ti há beleza interior e tu não me rejeitaste."

    E eu então lhe disse:” Por que rejeitaria um anjo tão lindo e sublime?"

    E ele me respondeu: "É porque tu não me viste, uso uma face que não é minha, assim por onde passo ninguém me rejeita, mas se tu vires a minha face, de mim não gostará porque sou feio demais."

    Coitado do ser humano que apenas vê a embalagem estará fadado ao tédio, porque nem tudo que é bonito merece crédito, assim o disse.

    Passava o tempo e mais belo o anjo se tornava aos meus olhos e coração. Suas palavras sinceras, suas ações éticas, seu carinho externado, sua atenção devotada.... Quão grandioso era o sentimento, por isso Deus o fez anjo para que quem dele se aproximasse extasiado ficasse e melhor ser humano se tornasse.

    Como todo anjo tem suas obrigações celestiais, ele sempre estava a trabalhar, ora a tocar diferentes acordes, pois que estes alimentavam seu íntimo. Também lia muito, porque Deus através de outros anjos passava lições de vida e amor fortalecendo-o, algumas vezes fraqueza sentia.

    Os anjos são seres que um dia foram humanos e escolhidos por Deus atuam tanto na terra como no céu. Este anjo caiu do céu e voando veio atuar na terra e aterrizou bem em minha janela, batendo em minha porta.

    E eu o conheci, que anjo lindo!

    Algum tempo se deu até que ele disse-me: "Meu rosto vou a ti mostrar, mas acho que tu rirás!

    O anjo então, a outra face mostrou-me e nela estavam as marcas de sua vida, seus sentimentos, suas mágoas, suas lembranças alegres e tristes. Em suas mãos os gestos de carinho e zelo permaneciam, em seus trajes a simplicidade exibia, mas em seu perfume por mim inalado pude sentir a beleza de um amor sem igual e por ele externado.

    A sua voz já conhecida por meu ouvir, um tom doce em leves sussurros, como música a embalar um bebê. Suas palavras sempre a enaltecer o ser, quanta sensibilidade a se ver!

    Entregou-me então, uma caixinha dizendo-me que nela estava seu tesouro e a mim confiava porque nela só havia o belo.

    Disse-me: "É o belo que há em mim!"

    Mas, pensei quem sou eu para tal responsabilidade, cuidar do tesouro de um anjo, logo eu que sou humana e portanto, mortal e ainda cheia de resquícios que me levam às atitudes mesquinhas dos humanos. E aí, vi que era anjo mesmo, pois ele me disse que podia ler meus pensamentos e que sabia exatamente o que estava pensando, mas que não importava porque o meu belo íntimo, o meu interior era sabedor e lhe dizia o que e como eu era e sou.

    Seguiu a argumentar: ”Eu já te conheço desde que a tua janela pousei, desde quando comigo voaste, quando em minhas asas e pés seguraste. Eu já te conhecia, só de longe te olhar, só em ler as tuas entrelinhas. Portanto, não te preocupes do meu tesouro tu poderás cuidar.” Continuou ele: ”Aí tem o melhor de mim e tudo que coloquei lhe é ofertado com amor, carinho, dedicação, sensibilidade e grande respeito. Cada item deste está repleto de significados e quando a caixa abrires lembre-se que sempre do teu lado estarei. Quero que use, leia e releia, ouça e veja com atenção, pois que o seu intuito é lhe dar sustentação.

    Para que em ti vejas o teu valor e toda beleza que carrega no se íntimo e exterior. Nunca deixes que teu lume se apague, porque há em teu espírito grandiosidade de sentimentos que como pedras firmes são. Então, faça uso deles para sempre te enaltecerem.”

    Naquele momento, senti diferentes sensações e aromas ao meu redor, perfumes doces a me envolver e pude ver pétalas de flores caírem, como se bênçãos derramadas fossem.

    Momento de sublimação!Quão agraciada fui por tão nobre presença deste anjo. Quem dera que pudéssemos ter anjos assim em todos os lugares e com todas as pessoas para que tornássemos melhores seres humanos. Talvez até tenhamos, mas não consigamos vê-los, pois que é necessário estar dispostos a ver, não com os olhos da face, mas com os olhos do coração.

    Assim, eu vi esse anjo que me ornou, ensinou, amou, admirou e eu a ele. Sabendo que todos os seres devem ser amados e respeitados, por que eu não o amaria? Obviamente, muito mais eu o amaria porque ele é um anjo.

    No entanto, o anjo um dia me disse que partiria. Deixou-me seu tesouro para que eu dele cuidasse e com ele me fortalecesse. Precisou partir para seu íntimo enriquecer do grande EU SOU, foi buscar mais lume para quem sabe iluminar outras janelas e portas que na penumbra ainda permanecem.

    Enquanto isso, eu aqui esperarei que meu anjo tão sensível, sublime e belo retorne de novo a minha porta ou janela e bata, e a ele mostrarei que de seu tesouro estou cuidando. A única coisa que me resta é esperar, lembrar, agradecer a Deus pela oportunidade de ter conhecido tão maravilhoso anjo e permanecer no sólio de mim mesmo.

    A TI, anjo, digo que sua presença me fez feliz, o seu carinho a mim dedicado e atenção igual nunca vi e nem tive. E que por onde você andar designado e guiado por Deus possa a felicidade levar, como comigo fez.

    “Te cuida meu Anjo, meu Tesouro.


    quinta-feira, 21 de julho de 2011

    Um lugar comum


    Um lugar comum de ir e vir.
    De pensamentos, ora entediados ora aligeirados.
    Pés e mãos a se movimentarem na busca de caminhos.
    Corpos a balançar entre o andar e o falar.
    Um sorriso aqui, um cometário ali, um gesto mais eloquente.
    E ali, naquele lugar comum, corações pulsantes a esperar.
    Olhares curiosos a descobrirem onde um outro poderá estar.
    Ah...encontros e desencontros!
    Ora podem ser momentos de felicidades, e no tempo a passar a ansiedade em dor pode se tornar.
    Ah...doce encontro de um lugar comum, o que esperar?
    Passo a passo se aproximam e então, se agregam ali naquele instante tão curto, a esperança em forma de emoção.
    A amizade em consolidação e talvez, do que se duvidara em certeza se tornara.
    Contidos, há a entrega de um adágio, nele uma fragrância inspirada.
    Ornado em laço de fita é desamarrado e em forma de amor o perfume derramado.
    Sublime sentimento que em poucos minutos se eternizavam.
    Lugar comum de fundo azul e um tic-tac a tilintar.
    É o tempo. O tempo corrente que se parado estivesse perpetuaria a cena, ali desenhada.
    Almas emocionadas, sensibilizadas, suscetíveis aos doces desejos de um amor pintado sutilmente .
    Ah ... tempo que maltrata alma de toda gente e que no pouco tempo se busca mais tempo, para entender a falta que faz o tempo, quando a gente quer tempo.
    Ah...Lugar comum!
    Lá... ficou desenhada a lembrança de um doce momento, que necessitava de tempo para que o adágio revelado fosse apreciado.
    Sonhos... sonhos são sonhos que à realidade parece ocultar e não mais que revelar.
    Mas... que no fundo só se quer realizar e ao desenho em colorida pintura se tornar.
    Assim a cada tom uma cor, a cada cena um ardor e ao final de toda arte, só se quer revelar o amor!