Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Cara da Educação: Quem poderá nos ajudar?



Os argumentos da nossa companheira são tão contundentes e se aplicam de norte a sul, leste a oeste do nosso Brasil. Um país que tem em seus estados dirigentes que não se preocupam com a educação, mas com números, com produção como se fosse fábrica de peças ou quem sabe como montadoras de automóveis. Quem sabe para os governantes, professores sejam metalúrgicos de uma montadora, onde cada peça agregada forma ou constrói um aluno novo impecavelmente. E caso tenha algum problema em uma das peças, um recall imediatamente dará solução na primeira concessionária.
É tão fácil imaginar o homem como peça, coisa, objeto ou como qualquer nome sem significado que não seja é claro , os governantes e seu acompanhantes, pois estes são diferentes e aqueles onde se incluem professores, funcionários da educação e alunos são coisas e coisas devem ter valores quantitativos que somem números positivos em estatísticas que revertam em mais números e que sejam sinônimos de investimentos federais e outros. Em nenhum momento se pensa em agregar a estes, principalmente aos profissionais da educação salários parecidos com os de um metalúrgico que monta um carro da Volkswagen, Fiat, Kia, Ford, General Motors, Audi, Mercedes Benz etc, ou um salário próximo aos dos vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e afins que em alguns casos nem ensino médio terminaram.
Mais triste ainda é perceber que por pouco que estes últimos cidadãos tenham frequentado à escola, esta foi necessária para que ele aprendesse a ler e escrever, assim sendo para recebê-lo, lá estava a figura mais desvalorizada, injustiçada e desrespeitada nos últimos anos, o PROFESSOR.
Parece que para os Excelentissímos Senhores dirigentes, professores não têm família, não pagam passagem, não se alimentam, não precisam da voz, não estudam, não são formados, não fazem especialização, mestrado, doutorado e cursos de atualização (quando o tempo lhes é favorável, se é têm algum e dinheiro, claro!) e aí merecem o salário miséria que lhes é pago "porque eles não precisam de formação e nem de salário digino". Enfim, professor é qualquer coisa!
Qualquer coisa que ajuda formar infelizmente, pessoas que pensam assim, que têm familiares assim, que se utilizam da linguagem e de cálculos matemáticos para elaborarem seus projetos bem pautados na língua culta, cheios de falácias e cálculos enganosos e astronômicos que rumam a um destino sem paradeiro ou de paradeiro duvidoso. Com certeza, que o caminho percorrido pelas verbas não agregam-se ao minguado salário do PROFESSOR que os ensinou a somar, subtrair, dividir e multiplicar.
É... Infelizmente, é muito difícil acreditar que a educação do país possa mudar, que o professor seja visto como "peça" fundamental para a construção de uma sociedade culta em busca de conhecimento e pesquisa, que o país tenha um olhar no futuro, um lugar no grupos dos 8 ou 5, de fato sem maquilagem ou estatísticas duvidosas com outros fins.
Ah...Educação, professores e comunidade escolar o que o poder político fez conosco?
Até quando isso continuará?
Será que se perpetuará?
Quem poderá nos ajudar?



Um comentário:

  1. O DISCURSO DESSA PROFESSORA É IRRETOCÁVEL. RADICAL SEM SER EXTREMISTA, INTELIGENTE SEM SER PRETENSIOSO, CONSISTENTE EMBORA BREVE (POR MIM DEVERIA ABORDAR OUTRAS TEMÁTICAS E O TEMPO NÃO PERMITIU). E SEU POSICIONAMENTO COMO SEMPRE MUITO OPORTUNO.
    ME SINTO HOJE, COMO PROFESSOR, UM PEIXE FORA D'AGUA, POIS, NÃO É ESSA A ESCOLA QUE FREQUENTEI. SINAL DOS TEMPOS? RSRSRS. NÃO HÁ REFLEXÃO CONSISTENTE O SUFICIENTE PARA ENTENDER ( QUE DIRÁ EXPLICAR)O QUE OCORRE HOJE COM A EDUCAÇÃO, TALVEZ ESTEJAMOS AINDA DIGERINDO A ATUAL REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA OU PÓS MODERNIDADE (SEI LÁ), E NÓS(PROFESSORES) AINDA ESTEJAMOS COM UM PÉZINHO NA IDADE MÉDIA (RSRSRS).

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