Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Colcha de Retalhos

uketag795.blogspot.com

Como colcha de retalhos costuramos nossas vidas, cada momento um formato diferente que vai dando forma ao que se forma há algum tempo. Tecemos o presente, o passado e quem sabe talvez, o futuro, uma vez que o futuro pode ser o presente.
Vivemos tantos momentos entre conversas, diálogos, colóquios, falácias, algumas sinceras, outras de pura falsidade, algumas de hora de lazer entre piadas e "besteirol", outras cheias de emoção e desequilíbrio (pois dizem que se choramos por sentimentos fortes e rompidos, podemos ser desequilibrados) e assim por diante...
Enfim, ao costurarmos cada pedaço da colcha é que percebemos quantas coisas vivemos, quantos caminhos percorremos, quantas ilusões tivemos e quantas desilusões sofremos. A colcha pode ser até colorida, com cores alegres, cítricas, exuberantes, elegantes, tom sobre tom, charmosas, mas todas elas tingiram o nosso ser com pigmentos de boa ou péssima qualidade.
Às vezes a cor que é sinônimo de alegria no fundo não é alegre, é só sua aparência. Se a cor denota tristeza para uns como é o caso do roxo, poderá não significar exatamente a mesma. A compreensão se dará à medida que se observar as ações, os acontecimentos, o desenrolar da trama que se vive.
O ser humano tem a capacidade mais pré-histórica desde a descoberta de suas emoções e também razões, que é a capacidade de representar diferentes papéis, a teatralização de várias personagens no seu dia a dia e bem ao vivo e a cores, num local bem comum o grande palco da vida, do cotidiano de todos nós.
Por isso somos fingidores, fingimos a cada dez minutos como diria o grande poeta português Fernando Pessoa. Somos fingidores de plantão, fingimos tão bem que nem sentimos que fingimos.
Costumo dizer que" mentimos tanto que nem sentimos ou mentes tanto que nem sentes".
Fingimos que não amamos, mas amamos ou fingimos que amamos e não amamos; fingimos que somos bons, mas na primeira oportunidade machucamos alguém; fingimos que somos sinceros, mas quando menos esperamos agimos com falsidade, principalmente, com quem mais nos ama. Enfim, fingimos tantas coisas que nem sabemos mais quando não estamos fingindo. Parece que fingir se tornou corriqueiro modo de vida e quando há alguém extremamente sincero este não tem o menor valor.
Fingimos ser felizes ou que encontramos a felicidade dentro de nós mesmos. Bom, acredite isso é verdade, aliás quem sabe ela se torne? Cada quadrante da colcha um sentimento, uma emoção, uma insanidade, uma insensatez, um desequilíbrio, quem sabe uma carência, uma paixão disperdisada ou despertada, um amor sofrido ou vivido na integra. Cada sentimento acompanhado de uma metáfora, de uma antítese ou de um paradoxo de emoções e sensações que formam o interior do ser. (Talvez, alguém diga isto é crise existêncial, e não se tem mais tempo para isso hoje. Não é preciso tentar saber para que se veio ao mundo, mas tentar ser melhor é melhor do que ser ruim) .
Na colcha de retalho o quadro costurado se tornou passado. O quadro sendo costurado , o presente e o espaço a espera do próximo retalho , o futuro. Como este será? Será a resposta da experiência, seja ela vivida com amor ou com dor, se faltou fazer? Se foi frustrante? Se podia ser melhor? Se foi realizado ou não? Mas, será sempre o reflexo do que se vive hoje. A cor não importará o que importará é a história que o retalho contará.
Assim, me encontro costurando os retalhos de minha colcha, retalhos de minha vida.

Um comentário:

  1. Querida amiga ...

    Natal é tempo
    de reencontro,
    de esperança,
    de solidariedade.
    Tempo de reencontrarmos
    com a nossa essência,
    de inspirar e construir
    o ser feliz.

    Que as luzes da esperança
    brilhem sempre em ti.

    Feliz Natal e Um excelente Ano Novo
    Mil Beijocas...Paz e Luz!!!

    E Parabéns, vc arrasou na abertura do seu blog! Vc está muito bonita e o seu texto Colcha de Retalhos está demais ! Vc escreve muito bem! Até breve...

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