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Ah! Precisamos saber sempre as verdades.
Mas para que sabe-las, se elas doem.
Deixemo-las adormecerem no silêncio .
No silêncio de seus mistérios, pois ao emergirem
Destroem sonhos, devaneios e encantados castelos .
É, mas castelos encantados não são firmes .
E o poeta perguntará:
Mas para que serem firmes?
Pois que em tudo há mudanças!
A onda muda com o vento, a flor muda sua cor
O dia muda sua luz, a noite fica clara na escuridão.
Os sonhos mudam a cada dia,
o amor muda a cada esquina.
Mas o amor verdadeiro muda?
E novamente o poeta perguntará:
O que é amor verdadeiro?
E alguém responderá:
É aquele que só quem ama sente!
A verdade é que não há verdade!
Há um mistérios entre os homens
Que em seu quarto se esconde,
no meio obscuro de um ser.
Que em vida rompe quando o amor
que sente não pode ter.
Ah! Vida insana, verdade profana!
Que rouba a alegria de quem ama
e joga à lona as aspirações de uma alma
que em seu desespero perde a calma!
Novamente abre a fenda, sangra,
dilacera o que por um momento
cicatrizava e certo estava de
que amor verdadeiro exalava.
Agora em lágrimas desmancha e sua esperança
se esvai a cada gota extraída de uma dor infinita.
Que se levanta e grita ao ver que no
mistério de uma verdade
um sonho não pode ser realidade!