Estava sentada à janela.
Seus olhos a buscar no infinito
Aquilo que por visto esperava.
Era ela e a janela.
Entre passeios alheios e receios
Procurava o que alegraria seu seio.
Um coração a bater, pulsar,
um anseio, um desejo
quem sabe um beijo.
Lá estava, na janela.
Busca incessante, olhar fixo...
Entre rostos e cores,
histórias e memórias.
Sonhos num passeio de delírios.
Ah! Sonhos...
Sonhos que não se pode ter.
Delírios que não se pode sentir.
Sentimentos que não se pode permitir.
Desígnios de uma vida que
à janela espera.
Era ela na janela.
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