Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Desculpa por Desculpa

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Amado- Vanessa da Mata


De que adiantariam as desculpas,
se elas não aliviariam nossas dores ou
não nos perdoariam de nossas ações e feitos.

De que adiantariam as desculpas,
se para o que se pensa ser
desculpado não surtiria efeito.

De que adiantariam as desculpas,
se elas não realizariam nossos sonhos,
nem aproximariam nossos desejos.

De que adiantariam as desculpas,
se as desculpas não se desculpariam
por si só.
Se ações, gestos e promessas
não pediriam desculpas antes de serem
efetuados.

De que adiantariam as desculpas,
se o universo de nós não conspiraria mais
ao nosso favor ou a favor de um.

De que adiantariam as desculpas,
se não desculparíamos o que das desculpas
pediríamos e não obteríamos-
o perdão!

O perdão de nós mesmos por amar demais!









sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Entrega-te!

sonhossempreserealizam.blogspot.com
Shimbalaiê - Maria Gadú


Entro nos teus olhos negros e
atravesso o mar vermelho do
teu coração.

Sei que no fundo se esconde e
esconde o que de mais puro há,
mas teimas em esconder e eu
em não aceitar.

História mais linda e mais triste,
mas quando nos teus olhos me vejo,
sinto a alegria invadir o meu ser.

E como uma onda a bater
num vai e vem,
à tristeza dos teus e dos meus
também vai e vem.

Poucos momentos e às vezes
nem te vejo, só te sinto e em
mim tudo se perturba.
Só você não quer ver!

Não sei quanto tempo dura,
mas sei que não é em vão.
A dor é minha companheira,
a tristeza a minha maneira de ser.

Sei que sentes tanto quanto eu,
mas na frieza do teimar
não queres do meu colo provar
ou se queres não tens coragem.

A coragem te falta.
O medo te invade.
A coragem de me olhar.
O medo de se apaixonar.

Entrega-te !
Já nos apaixonamos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cidade Maravilhosa e....





Cidade maravilhosa, citada em verso e prosa, temas de músicas mil. Terra que encanta quem aqui aporta seja de cá, de lá ou de além mar. Suas praias lindas, berço de poetas, pintores e quem mais vier, seus parques e montanhas proporcionam uma linda visão quase de um paraíso.
Do alto sua beleza nos torna estático pela própria beleza que irradia, quando o sol a te iluminar torna-se mais linda ainda. Seu desenho arquitetônico com linhas retas, curvas, altas, baixas, românticos, retro, modernistas, realistas, surrealistas, enfim com características que marcam desde o estilo mais antigo ao pós-moderno.
Hoje seu glamour não se perde, mas perde-se a liberdade que teríamos de te admirar, de contemplar-te pelo medo que se apropriou de sua alma e de seu físico, transformando num caos o que de mais belo tinhas.
Quando te vemos do alto, parece linda, elegante, perfumada apesar das nuvens que te rodeiam. Ao te contemplarmos fixados a terra, hoje vemos uma disputa de poderes, numa luta que não se finda pelo que se deseja, pois o que se deseja está para além do simples objeto. Não sabemos se é uma luta entre o bem e o mal, mas sabemos que será uma luta infindável, como todas as guerras que se vê.
O objetivo desta guerra está para além do que é possível ver, ela se faz pelos interesses ocultos, escusos e políticos que correm nas veias da sociedade que se permite ser hipócrita, que se engana e engana. Além de ter em seu próprio poder aparente a falsidade dos bons jogadores, que blefam e desejam também se apropriarem do que é ilícito e dá lucro incontável sem muito esforço fazer.
Essa é uma guerra entre o poder público e o poder paralelo, ambos cresceram à mercê de uma população que vitimada pelos anos de governos irresponsáveis, corruptos, e de "relevantes interesses" desmedidos pelo que é ilícito está refém de ambos, sem saber a quem recorrer.
E assim, a cada esquina uma nova labareda, em cada minuto uma nova notícia e em cada notícia, o medo continua. O que era coletivo se transforma em arma, o que deveria ser apenas do poder público instaurado pertence ao poder paralelo.
Em suma, pobre e rica, bela e fera, maravilhosa e infeliz és tu neste momento, cidade maravilhosa terra de encantos mil.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Jogo da Vida




O semblante a admirar nos momentos de pura contemplação fazem caminhar por vias de grandes lembranças. Como a luz e sua velocidade, ela marca um tempo que não retorna mais. Tanto esmero nas doces palavras, tantos elogios não creditados em momentos impensados.


Como chama de uma lareira, que aquecia os corpos dos amantes, de repente a mesma se apaga. Talvez, um vento frio tivesse soprado por entre as friestas daquela janela ofuscando o brilho do fogo do amor, que ali sapecava e aquecia o ambiente tão inovador.


Tecidos e entrelaçados os sentimentos e promessas, transformaram-se em misturas amargas e doces, sem esmero e inconscientes tornando-se palavras ao vento, poeira levantada pelo vento que frio congelou a alma de quem mais acreditava na promessa de amor.


A poeira levantada, um reboliço causou na vida de quem muito amava e experimentando a frieza do ato se decepcionou. Inesperado talvez, um outro sentimento interrompeu os anseios e delírios de quem se aventurou, apostando na sinceridade do que é o verdadeiro amor.


Para provar que é forte no interior do ser humano, a ambição se aproximou tomando lugar do que se esperava ser amor. Ambição, o que é ambição? Desejo intenso pelo objetivo, olhar fixo em um foco, sem dar lugar ao que é emoção, ao que é amor.


Ambição seria um sentimento? Um desejo? Ou um projeto?


O ato de amar ou de amor atrapalharia o objetivo, não seria possível unir os dois, pois para os dois há tempos distintos, como num jogo as regras estabeleceriam o que mais valeria, então:




Sequência encerrada,


conselho acatado,


aposta terminada,


medo estabelecido,


aventura findada,


amor destruído,


ambição encarnada!




Assim grandes amores são interrompidos, limitados e tolidos pelo foco no objetivo misturando a razão e ambição formando a homogeniedade do ser, que integradas e fermentadas ao ligeiro crescimento da prosperidade esperada, queimam a harmonia ou desarmonia do que do amor se aguardaria.


Acomodando-se no que é possível, garante-se o que vive, agradece-se com quem vive, mas o verdadeiro amor possível torna-se impossível, caído no relento se mistura na poeira do vento e desmanchando-se na chuva de cada ser, deságua em filetes de sal que ardem n"alma de quem nele se vê.


Guarda-se então, na lembrança apenas os momentos do que poderia ser divino, mas que causam grande dor. Quem sabe, talvez, um dia, quando o objetivo da ambição for alcançado àquela lembrança renasça. No entanto, o renascimento poderá ser tardio ao amor recupar para ser revivido.


Que bom seria se ambição e razão não interfirisse na emoção dos amantes!
O amor seria encarnado, a ambição sepultada e a felicidade almejada!

domingo, 21 de novembro de 2010

Equivocado Engano


belavida.zip.net


O que ou quem enganamos?
Não nos enganamos por muito tempo!
Nos enganamos quando os sentimentos nos enganam.
Nos enganamos quando equivocadamente
pensamos na reciprocidade.
E existe?

O engano faz parte da vida!
Mas não das certezas da vida!
O engano da aventura,
não desculpa a travessura.
Será que na aventura e travessura
não houve equívoco?

Mas, era aventura!
A aventura é incerteza !
Alguém diria!

A travessura causa consequência,
mas a consequência não engana.
Enganar não é casual.
Enganar é prejudicial!
É o que destrói, machuca, dilacera,
envenena e desencanta.

Aquele que engana o que é
sincero, puro, sem interesse,
verdadeiro, deseja o quê?

Na consequência da travessura,
há sentimentos.
Do que do engano provocaria!
E agora como desfazer o engano?
Neste equivocado engano desmedido,
somente a certeza de que nos enganamos.

E que engano!


Incerteza do acaso

missivasdoportoedorio.blogspot.com


Silenciamos o que sentimos,
nos enganamos no que vimos
e nos perturbamos quando
o acaso de surpresa,
interrompe nossas vidas.

Quisera o acaso nos fazer feliz!
Assim, todo acaso seria a certeza do encontro.
De um encontro que é desejo,
mas que é incerto, se sonho.
Se apenas sonho!

Não há certezas, sempre dúvidas.
Não há verdades completas,
há meias verdades.
Não há sinceridade nos atos,
há interesses de atos.
Não há respeito, há ponto de vista.
Não há honestidade na conquista,
há sim, um mapa estatístico
de conquistas!

E assim, acreditamos em doces palavras vãs,
permitimos as estatísticas.
Contribuímos e desacreditamos no sentido
que a vida faria:
amor sincero, palavras verdadeiras,
gente honesta e
felicidade completa!

Ah!!! Se todo acaso fosse certeza...

sábado, 20 de novembro de 2010

Nem ter e nem querer

matriz2006.blogs.sapo.pt


Um olhar - uma faísca.
Uma palavra - o diálogo.
Um tema - a conversa.
Um toque - se merecer.
Um jeito - é o ser.
Uma observação -
sem resposta pode ser.
O ter que ir, mas o
não querer sair.
O que invade e acalma
se perde num querer
e não poder ou
nem poder e nem querer.
E assim...
não se pode ter e nem querer!

Ah!!!! Deus...

pordetrasdomuro.blogspot.com



Sinto-me invadida pelo silêncio,
pelo silêncio sinto-me invadida.
Ah! Esse silêncio que num segundo
marca hora, minuto, meses e dias.

Que vividos silenciam os momentos
do que era um doce sonho,
um pequeno desejo, um segredo
momento do que era sentido.

Só a saudade arde a doer,
a falta do outro ter.
É o que resta depois de um
ADEUS sem ter...
Ah!!!Deus....