Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Abobrinhas e Seriedade




zerocaloria.blospot

Sempre vale a pena falar de algo que nos agrada e nestes últimos momentos tenho falado bastante (vide últimos escritos), falo também do que não me agrada. Se não o fizesse não seria o...
É bom, quando temos algo a falar mesmo que o leitor ou pseudoleitor não entenda muito bem, o que o pseudo autor escreveu. Por que pseudoautor ou leitor? Porque lemos e escrevemos usando uma máscara e quando terminamos estamos com outra. Não entendi? (alguém diria) Muito simples uma leitura e escrita pode mudar o universo de quem o interpreta ou compreende ou escreve. Pois, dependerá da forma que os assuntos serão abordados, encarados, elucidados ou não ou poderá parecer um "papo de maluco", que não quer dizer nada com coisa nenhuma. Mas no fundo terá algo a ser descoberto, basta querer.
Enfim, ano começando novidades por todos os lados, metas a cumprir, projetos a realizar, ordens a serem executadas , discussões a serem debatidas, educação virando trabalho mecânico, pois exigem-se produção. Epa..Epa...Epa... !!!!! Educação e produção? Seria de texto? Ou resoluções de equações em série? Não acredito! Coitado dos alunos produzirem textos, redações, raciocinarem, fazerem "n" cálculos. Os meninos ficariam exaustos!
Não seria isso? Não, pseudoleitores. Estamos prestes a cumprir metas, há um choque de ordem na educação, existe uma produção a ser produzida. Os educadores terão que produzir alunos que fomentarão um IDEB mais alto para o nosso estado. Acho que temos que fazer uma revolução industrial na educação. Indústria x Educação, seria isso? Mas indústria não é para produzir bens de consumo, tipo assim: carro, eletrodoméstico, peças diversas, tecido, alimentos, pneus, etc? Bem... é...sim....não...Ou seja, a indústria diante do senso comum produz coisas que não tem vida, isto é, que não tem coração , que não respiram, não se alimentam a não ser da energia produzida pela eletricidade ou petróleo, acho que é isso!
No entanto e por outro lado, as últimas afirmativas dos governantes também nos levam a entender, que um professor ou educador tem os meios de produção nas mãos, que é o conhecimento a ser passado para seus alunos e, aqueles e estes devem ser entendidos como matéria prima de altíssima qualidade.
Vejamos com praticidade, se um professor é professor deduzimos que a sua matéria prima é boa, uma vez que ele se transformou apesar de tudo num professor, é claro. Senão seria mecânico, pintor, construtor etc, mas o fulano é professor. Questão resolvida!
Quanto ao aluno este também deve ser considerado matéria prima de primeira linha, uma vez que ele foi para a escola para ser moldado à luz dos processos transformadores da sociedade e de todos os seus interesses. Meio complicado, né?
Pois é, indústria, matéria prima, bens de consumo, produção e mais um monte de blá, blá, blá... Educação não é produção, não é indústria, é processo de aprendizagem, não é processo penal ou civil, não é processo mecânico, nem tem parafuso ou parafusetas ou roelas e porcas. Estamos falando de gente que é cuidada por gente, que tem família, que vive em comunidades, que trás uma educação de casa que só Jesus para nos proteger! Não há praticidade ou facilidade nas questões educacionais, pois estas não envolvem só o aprender a ler e escrever, envolvem questões morais, éticas, psicológicas e a mais básica de todas as questões, a familiar.
Um país capitalista quer apenas vender e fazer propaganda, raça marketeira! Somos isso, somos aquilo, temos bolsa isso , bolsa aquilo, mas o mais importante não cultiva em seus filhos que é aprender porque assim podemos prosseguir, crescer intelectualmente, espiritualmente, fisicamente e economicamente. Assim poderemos ser reconhecidos não por nossas belas paisagens ou por mulheres lindas ou por um governo populista ou por termos uma presidente feminina no eixo central, ou por ter tido um operário ou um sociólogo ou seja lá quem for, não faria a menor diferença. O importante seria que a base sólida, o alicerce do país estivesse sendo visto com seriedade, no que diz respeito às questões educacionais de fato.
Alunos e professores não são produtos, são pessoas e temos defeitos e qualidades. O aluno necessita de atenção e educação de casa e propedéutica. A família precisa entender que ela é parte integrante e de grande peso no processo de aprendizagem do seu filho, que tanto poderá se apresentar de forma harmônica como poderá se apresentar contrariamente, mas a sua presença é imprescindível, a sua atenção é obrigatória.
Não adianta que professor não faz milagres, a escola não faz milagres, mas a família em muito pode nos ajudar a caminhar até o lugar dos milagres. Portanto, não se pode tratar professores e alunos como matéria prima da indústria, como se educação fosse indústria. A indústria ou indústrias que estão relacionadas à educação são outras: livros didáticos, uniformes, merendas e etc. Não misturemos produção humana, clone, fertilização in vitro e etc, com aprendizagem, com sedimentação de conhecimentos, como formação moral e para a vida. É infinitamente diferente e requer muitas outras práticas que não a mecânica. Envolve sim, sentimentos, dificuldades, entendimentos, erros e acertos, estratégias, possibilidades, psicologia e consciência familiar de que o conhecimento abre novas possibilidades, caminhos, um novo olhar para o mundo e para si.
Sem conhecimento somos luzes apagadas, não temos vida própria, os outros é que se apropriam de nossas vidas e nos fazem de gatos e sapatos, nos levando e fazendo o que querem de nossa moral, atitudes e interesses. As nossas decisões devem ser conscientes e para isso se faz necessário que o saber caminhe ao nosso lado, mesmo que haja tropeços.
Só veremos estrelas se os nossos olhos se abrirem para o céu e o apreciar, e apreciando suscitarão interesses, e estes serão curiosos ao conhecimento que comporão as diferentes formas do conhecer. Conhecer para viver e ver.
Não nos esqueçamos que a valorização dos que estão na linha de frente da batalha também é imprescindível, logo pensar em capacitações, cursos de mestrado e um ótimo salário para quem realmente trabalha, é uma lógica mais que verdadeira.
Ensinar não é sacerdócio, pois até padres e pastores recebem muito bem obrigada para ensinarem a palavra de Deus, então é preciso rever os conceitos desta profissão que Jesus já exercia há 2011 anos atrás e foi crucificado por isso.
Hoje não há crucificação, mas há punições e castigos para quem é professor, um deles é o ridículo salário que recebe e se vê obrigada a trabalhar em vários lugares diferentes, às vezes de 7h da manhã até 22.30 h para suster sua família. Logo, não exijam aquilo que vocês não podem nos dar, mas só querem receber.
Lembrem-se do provérbio e da oração que diz: "...é dando que se recebe"... Reconheçam o trabalho da comunidade escolar e parem de inventar coisas das quais vocês só sabem ler a teoria quando lêem, participem da prática, venham para a o campo e deixem a casa grande!
contextolivre.blogspot.com
Sempre terá um engraçadinho a dizer:
Ah...Quem mandou ser professor, deveria ser político!

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