Discernindo a Existência

Discernindo a Existência : Será que é possível ?

A Vida é um Presente

A Vida é um Presente
Então, desfaça o laço com carinho, desembrulhe sem pressa, abra a caixa, contemple a beleza que lhe foi imputada e aproveite cada segundo desfrutando de seu bom uso.
Aproveite, ame sem preconceito, divirta-se com sabedoria, estude, conheça, informe-se, pois conhecimento ninguém lhe tira, faça boas ações, embora cometer erros faz parte da vida.
Porém, o mais importante é que realize seus sonhos, ainda que pequenos, médios ou grandiosos. Não desperdice seu tempo pensando no que poderá acontecer, faça o que puder e enquanto puder, antes que o arrependimento lhe pegue e seus momentos se transformem em frustração.
"Nós temos hora para chegar e partir, então aproveite o intervalo".

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O que escrevo...


arquivo pessoal

Me disseram que minhas poesias pareciam ter sido psicografadas, pois em sua análise estas falam de amor, mas este amor não mais parece de fato amor, parece mais dor e sofrimento. Portanto, o amor não seria amor e sim, sofrimento e dor.
Não sei exatamente se compreendi bem, mas acho ter compreendido que o leitor quisesse dizer que o que foi externado nas poesias teria se tornado doença. Como sempre digo as interpretações são livres para cada leitor, mas sempre ressalto que devemos ler as entrelinhas de cada texto, por isso a compreensão do que lemos é mais demorada.
Bom, compreender as entrelinhas nos leva a analisar, imaginar e conhecer um pouco mais o que passa na cabeça do autor, quando este resolve expôr seus textos, narrativas, poesias, contos e etc. Assim, algumas vezes ou quase sempre coloca nos seus rebentos um pouco de seus sentimentos, podendo ser dores, alegrias e etc, ou podem não colocar nada disso e apenas discorrer do que observa através da janela da vida.
As psicografias, geralmente, falam das relações familiares, de particularidades das famílias para que reconheçam o espírito que se comunica. Os assuntos giram em torno de arrependimentos, situações que não foram vividas e por isso causam este; mensagens de conforto, enfim diferentes mensagens adequado à cada família ou especificamente para uma determinada pessoa.
Se minhas poesias foram escritas ou psicografadas por um espírito especial incorporado em mim, significa que o que foi revelado nas poesias, já deve ter sido vivido em outra ocasião e também não deve ter tido um final feliz, assim conclui-se que estas devem ter sido escritas para que haja um resgate dessa tal felicidade ou amor que não foi vivido. Ou seja, deve ser um recado para alguém que teve um amor interrompido, causando o sofrimento e a dor, talvez por não ter sido correspondido ou por motivos outros teve sua idealização abortada.
Ainda no campo das chances, quem sabe não seja a oportunidade de se pensar melhor e se dar uma chance a esse amor que transcende a razão, causando tanta dor e sofrimento, pelo fato de não ter sido concluído, vivido ou realizado como se desejaria em outra época? Quem estuda vidas passadas sabe muito bem o que é isso! Quem sabe seja a época da correção, do resgate, de se viver este amor?
Enfim, se psicografia ou não o fato é que escrever tornou-se um ato de amor para mim. Cada texto, poesia, música (Jay Vaquer), é um filho que nasce e apresento para meus leitores e por todos tenho um carinho especial. Minhas poesias retratam sim, sofrimento, dor e também amor, pois este pode ser sentido e não exatamente vivido, uma vez que nem sempre quem recebe um amor tão puro, verdadeiro, sem interesse está preparado ou sabe recebê-lo.
Às vezes, não é capaz de perceber a sutileza dos sentimentos e emoções ou tenta ignorá-los, para que fique mais fácil para vencê-los. Assim, preferem não opinar, se calar ou manter-se em silêncio. Se há motivos contundentes? Não se sabe.
O fato é que se há dor e sofrimento, significa que existe amor, mas os dois primeiros são sentidos porque a ausência do amado se faz ou se fez presente. A ausência, provavelmente, de quem cultivou por motivos inexplicáveis e o dispensou. Talvez, o motivo tenha sido a tal mudança e para isso se tem todo o direito.
Assim, no campo das análises dizem que quando se tem amor deste tipo deve se mudar o foco, o objetivo para não cultivar amor não correspondido. Procurar sua felicidade, outras motivações, ser feliz consigo mesmo. A pergunta é: Se é feliz sozinho? Claro que não.
As motivações continuam, não deixarão de existir, porém tudo acontece um pouco mais devagar. Se o amor fosse correspondido tudo isto existiria com mais força e rapidez, vivacidade e é claro acompanhado e impulsionado pelo o tal do amor. No entanto, a impossibilidade da correspondência ofusca um pouco a motivação , mas não a enterra.
Como não há correspondência se espera no tempo, aquilo que só o tempo pode dar, o tempo de secar a ferida e o tempo de se encontrar outro que saiba receber e não tenha receio de vive-lo.
No mais, em tudo o tempo dirá!


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