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Às vezes intuímos ou extraímos de nosso interior pensamentos sábios, mas nem sempre os conduzimos ao exato ato de exercê-los como fonte de vida e sabedoria. Num destes momentos de profunda reflexão, no sagão do aeroporto, pude abstrair-me da sociedade barulhenta e tal como uma psicografia, acho que psicografei algumas regras básicas para convivência humana.
No entanto, devo admitir que nem sempre é fácil dominar o ser irracional que se encontra em cada um de nós. Logo, para dominar o animal irracional de nosso interior acredito que seja preciso ter uma boa destreza e um bom domador de "feras". E admito que em determinados momentos, eu até consigo entender a exata dimensão de determinadas atitudes, mas confesso que não consigo compreende-las, aliás eu estou me negando a tal ação. Tem horas que me sinto um galho de goiabeira como dizia minha avó: "Ela "verga", mas não quebra"!
Poder e Dever
Podemos ser felizes, mas não devemos provocar a infelicidade alheia.
Podemos amar, mas não devemos cultivar amor demais quando não podemos corresponder.
Podemos ser sinceros, mas não devemos ser hipócritas e enganar quem é sincero.
Podemos mudar, mas não devemos mudar usando o descaso para justificar a mudança.
Podemos refletir, mas não devemos ser egoístas demais na reflexão.
Podemos cultivar sentimentos bons, mas não devemos destruí-los em vão.
Podemos ter muitos amigos ou apenas um, mas não devemos ultrapassar o limite da amizade.
Podemos voar mais alto, mas não devemos cortar as asas dos vôos alheios.
Podemos ter esperanças, mas não devemos tirar a esperança do outro.
Podemos nos enganar , mas não devemos enganar o outro.
Podemos findar relacionamentos, mas não devemos deixá-los inexplicáveis.
Podemos e devemos ser felizes, se honestos, justos, claros, sinceros e verdadeiros, principalmente com quem nos ama. Caso contrário, será mais um engano!
Mas, diga-me: Foi engano?
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