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Enquanto lia um poema sobre a minhoca que queria virar bicho de goiaba, lembrei-me dos momentos mais intensos de minha vida- A infância.
Como toda família comum, a minha passou por diferentes momentos entre dor, agonia e felicidade. Mas, nada maior que o poder do tempo para trazer momentos bons e apagar quase que totalmente os momentos nem tão bons assim.
Ao ler aquele pequeno poema, revivi muitas cenas que me deram a chance de perceber como é belo ser criança. Nada mais terno e doce do que ser, estar e permanecer com uma criança em seu interior.
Na minha casa havia aos meus olhos de criança um quintal imenso com plantas diversas, árvores frutíferas como: abacateiro, mangueiras (três tipos), nêsperas, fruta de conde, limão galego, coqueiro, laranjeira e bananeira. Havia o meu cão, o DOG, um cão apaixonado por seus donos, tão bonzinho e defensor de todos nós. Lindo morreu com 15 anos.
Neste ambiente de terra entre árvores, Dog, ainda havia um enorme galinheiro e passarinhos. Parecia um mini-sítio, cuidado e cultivado pelos meus pais que foram criados no interior do país.
Mas lá, estava a goiabeira, aquele pé de caule forte e resistente entre o muro e uma garagem feita de caibros e cobertura de telhas. E era neste pé de goiabeira que passávamos parte de nossas tardes, quando esta estava carregada de frutas.
Eu e meu irmão subíamos no caule, pendurávamos nos galhos e íamos para cima da garagem. Ali, ficávamos sentados horas, colhendo os melhores frutos e saboreando o seu doce, retirando as que haviam sido saboreadas pelos passarinhos e escolhendo as que mamãe poderia fazer picolé para distribuir entre as crianças.
Em cima daquela garagem imaginávamos tantas coisas de criança, brincávamos de sonhos, do que seríamos quando crescêssemos e saboreávamos os melhores frutos, brincando, brigando, sonhando e crescendo sem nos dar conta dos destinos e caminhos que iríamos percorrer.
Ali, no pé de goiaba branca!
Adorei, com esse texto voltei para minha infância, como é bom ser criança. Como sempre muito bom.
ResponderExcluirNão só adorei, como me remeti à um tempo inocente e despretencioso. Onde o céu era mais azul, as vida (aparentemente) mais tranquila e chorei (internamente), pois, homem não chora! Assim aprendi nessa época.alex ii
ResponderExcluirComo sempre meus amigos do coração me incentivando. Mesmo que não gostassem, ainda assim, entenderia com incentivo. Porém, o melhor de tudo isso e poder fazer com que vcs coloquem suas emoções pra fora e possam comigo compartilhar de momentos único em nossas vidas, que são os que não voltam mais, a não ser nas lembranças. E, estes valem a pena ser lembrados!
ResponderExcluirBeijos para os dois Andrea e Alex.