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Hoje lavei minh' alma,
deixei escorrer por terra
a mágoa eloquente do meu ser.
Atirei meus sentimentos ao vento,
pois já os tinha deixado ao relento.
Cerciado que foi de um entendimento,
pela busca incessante do esclarecimento.
Agora, jaz sentimentos!
Cada um deles perdeu-se no ar,
imergiram no precipício de um mar.
Desfazendo os desperdícios
do que era amar.
Dolente sacrifício em vão!
Quebrados os elos da sensibilidade,
que embora bonito fosse.
Dele ficou apenas o desgosto.
O desgosto do que foi amar.
Em pedaços sonhos também
foram arremessados ao mar,
para nas profundezas ficar.
E de lá, nunca mais voltar!
Partas! Partas! E deixe minh' alma
livre para voar.
Assim, novo amor emergirá e
o sonho resplandecerá!
Hoje...
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